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O jornalista, apresentador e locutor esportivo Léo Batista morreu neste domingo (19), aos 92 anos, em decorrência de um câncer no pâncreas. Ele estava internado na UTI do Hospital Rios D"Or, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela TV Globo, onde ele trabalhou por mais de cinco décadas.
Considerado uma das maiores vozes do jornalismo esportivo brasileiro, Léo Batista participou de momentos históricos ao longo de seus 70 anos de carreira. Ele cobriu 13 edições de Jogos Olímpicos e 13 Copas do Mundo, além de ter se tornado um ícone ao narrar gols no Fantástico e apresentar programas como Globo Esporte e Esporte Espetacular.
Nascido João Batista Belinaso Neto, em 22 de julho de 1932, na cidade de Cordeirópolis, interior de São Paulo, ele iniciou sua trajetória profissional como locutor em serviços de alto-falante. Em 1952, ingressou na Rádio Globo, onde narrou a estreia de Garrincha e foi o primeiro jornalista a noticiar o suicídio do então presidente Getúlio Vargas, em 1954.
Léo entrou na TV Globo em 1970, enviado como freelancer para cobrir a Copa do Mundo no México. Desde então, se consolidou como um dos profissionais mais respeitados da emissora e do jornalismo brasileiro. Ele também noticiou marcos como a morte de Ayrton Senna, em 1994, e de John F. Kennedy, em 1963.
Torcedor do Botafogo, Léo Batista será lembrado não apenas por sua contribuição ao jornalismo esportivo, mas também pela "voz marcante" que embalou gerações. Seu legado é um exemplo de dedicação e amor ao esporte e à comunicação.