Denuncia - vermelho

Homem é detido por assédio sexual na UFF no Campus Gragoatá

Por Folha do Pacheco em 10/10/2024 às 21:46:44
Foto: Reprodução

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Um homem foi levado por policiais militares após ser denunciado por estudantes por assédio sexual nesta quinta-feira (10), no campus Gragoatá da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói.

Os alunos ficaram revoltados com a situação, e em um momento, um jovem chega a agredir o suspeito. Os seguranças da universidade intervieram para conter a confusão até a chegada da Polícia Militar.

Segundo uma testemunha que estava presente e preferiu manter o anonimato, o suspeito é aluno de Medicina Veterinária da UFF. Durante a abordagem policial, ao abrir sua mochila, foram encontrados uma bomba peniana, comprimidos de viagra e uma medicação sedativa.

De acordo com informações da Polícia Militar, agentes do 12º BPM foram chamados para verificar uma denúncia de importunação sexual no campus. Ao chegarem, encontraram o suspeito já detido por populares, com alguns ferimentos decorrentes da confusão.

A UFF confirmou o ocorrido através de uma nota oficial, na qual expressou sua reprovação a qualquer forma de assédio, importunação ou violência, especialmente contra mulheres. "Assim que fomos informados sobre as denúncias, a equipe de segurança acionou a PM, que conduziu o suspeito à delegacia", afirmou a instituição.

A universidade também informou que abrirá uma investigação interna para apurar o caso e tomar as medidas necessárias no âmbito acadêmico e administrativo. Além disso, se prontificou a oferecer apoio às vítimas.

Em sua nota, a UFF lamentou o incidente e ressaltou que tem desenvolvido programas e políticas institucionais de combate ao assédio, promovendo discussões e conscientização entre a comunidade acadêmica. A instituição também reforçou a importância de denúncias feitas pelas vítimas de assédio ou violência, incentivando o uso da Ouvidoria para esse fim.

A Polícia Civil, por sua vez, divulgou que testemunhas já prestaram depoimentos e que o suspeito foi ouvido e liberado. A investigação está a cargo da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) de Niterói, que busca identificar mais vítimas e esclarecer os detalhes do caso.


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