Jovem de 25 anos, que já enfrentou pancreatite e crises constantes, teme pela saúde e pelo futuro ao lado dos filhos.
A jovem Francyne Soares, de 25 anos, moradora de Santa Isabel, vive um drama que aflige muitas famílias na região. Mãe de duas crianças, uma de 5 anos e outra de apenas 8 meses, ela enfrenta uma luta diária contra dores intensas causadas por crises na vesícula biliar.
Desde abril, Francyne está na fila aguardando por uma ressonância magnética e uma cirurgia para a retirada da vesícula. Sua situação é considerada de risco, e as crises são constantes. "Eu só quero fazer essa cirurgia, estou com muito medo. O que eu mais quero é fazer essa cirurgia e poder ficar com os meus filhos. Tenho um de 5 anos e uma de 8 meses, eu quero poder estar ao lado deles, viver a minha vida com eles", desabafa Francyne.
Em abril deste ano, a jovem foi internada no Hospital Estadual Azevedo Lima, após uma das pedras da vesícula ter migrado para o pâncreas, causando uma pancreatite grave. Desde então, tem vivido um verdadeiro pesadelo, temendo que novas complicações possam ocorrer. "Eu não tenho condições para fazer essa cirurgia no particular e não posso esperar mais. Meus filhos são pequenos e precisam de mim", conta ela, emocionada.
Para tentar controlar as crises, Francyne tem seguido uma dieta extremamente restritiva, evitando qualquer alimento que contenha gordura. "Estou comendo só legumes, arroz e feijão. Tudo que leva gordura, como frituras ou até mesmo um pão, eu não posso comer", explica.
A espera pela cirurgia tem sido angustiante, e Francyne faz um apelo desesperado por ajuda. "Eu só quero poder viver sem essas dores da vesícula. Tenho 25 anos e quero poder aproveitar a minha vida, estar ao lado dos meus filhos e vê-los crescer", finaliza.
Este caso é mais um exemplo da necessidade urgente de melhorias no sistema de saúde pública, onde pacientes aguardam por meses, às vezes anos, por procedimentos que podem ser vitais.
A equipe da Folha do Pacheco entrou em contato com a Prefeitura de São Gonçalo para obter uma resposta sobre o caso de Francyne e a demora na realização dos exames e da cirurgia. No entanto, até o fechamento desta matéria, não recebemos nenhum retorno.
Continuaremos acompanhando o caso e cobrando as autoridades responsáveis para que uma solução seja encontrada o mais rápido possível.
