Superlotação e desorganização na UMPA do Pacheco gera revolta

A Unidade Municipal de Pronto Atendimento (UMPA) do Pacheco, em São Gonçalo, enfrenta um cenário caótico neste domingo (15). Pacientes relataram superlotação, atrasos e uma série de problemas no atendimento médico, o que tem gerado insatisfação e revolta. Entre as principais queixas está o direcionamento de crianças e adolescentes a partir de 12 anos para clínico geral, mesmo com a presença de um pediatra na unidade.

Uma mãe, que aguardava atendimento para seu filho desde 11h40, desabafou : "Meu filho tem 13 anos e foi informado que só pode ser atendido pelo clínico geral, sendo que ele ainda está na faixa etária para pediatra. A unidade está sobrecarregada, com apenas um clínico atendendo, e o pediatra, que deveria cuidar das crianças, está sem pacientes. Isso é desumano!"

Outro relato chama atenção para a longa espera: uma paciente informou que chegou à unidade às 11h40 e só foi atendida às 16h10, após quase cinco horas de espera.

Além da demora no atendimento infantil, outros casos chamaram a atenção. Uma idosa de 88 anos, com pressão alta, foi colocada na classificação de risco verde, considerada de baixa prioridade, e permanece sem atendimento há horas. Segundo relatos, não houve prioridade no acolhimento, mesmo diante da condição delicada da paciente.

Medidas urgentes para resolver a situação entre as reivindicações estão o aumento no número de profissionais na unidade e a revisão dos protocolos que definem o atendimento de crianças e adolescentes.